Qual a relação do metaverso com o mundo dos apps?

Não cansa de ouvir falar de metaverso e gostaria de saber de uma vez por todas que diabos é isso e qual sua relação com o mundo dos apps

Veio para o lugar certo, gente boa. Neste artigo, gastaremos no mínimo mil palavras para explicar o que é metaverso, qual sua diferença em relação à Realidade Virtual, quais são as vantagens que proporciona — e promete para o futuro — a relação da bagaça com o mundo dos apps.

Ainda: daremos uma previsão de como esse trem deve se desenvolver no Brasil. Será que toda a população terá acesso a essa tecnologia a curto ou até mesmo a médio prazo? 

Afinal, antes da pandemia cerca de 45 milhões de brasileiros eram desbancarizados, ou seja, não tinham conta nem em banco físico. Depois da pandemia, esse número diminuiu para 34 milhões.

Ainda é muita gente vivendo a margem do mundo digital que conhecemos hoje. Como será a inclusão dessa galera para a revolução que se avizinha?

Abordaremos todas essas questões para você da maneira mais leve, descontraída e informativa possível nos próximos tópicos.

Velho, essa sua chance de ouro para entender a sensação do momento no mundo virtual e que tem tudo para evoluir cada vez mais no futuro e proporcionar experiências incrivelmente inéditas.

Caso fique com alguma dúvida, ainda nos colocamos a disposição para explicar para você. 

Bora nessa?

Não fique boiando: o essencial do metaverso!

Começando pelo mais básico do básico: “Metaverso” é uma expressão que significa “além do universo”. A ideia central é desenvolver uma extensão virtual de nossa realidade. Uma camada virtual da realidade. 

Essa ideia não é nova. Não surgiu da cabeça do Zuca da galera, “Marquinho” Zuckeberg como talvez muitos estejam pensando. Essa impressão pode ter como origem um movimento esperto do malandrão: em outubro passado ele anunciou a troca do nome social de sua empresa para Meta.

Ou seja, a empresa deixou de atender por Facebook e passou a se chamar Meta. Basta acessar seu Instagram, WhatsApp, ou próprio Facebook que identificará o novo nome. 

 Isso foi uma jogada de marketing esperta para tentar associar sua empresa a tecnologia, mas ela não é exclusiva do Facebook e nem surgiu em seus corredores.

Matéria-prima da ficção científica

O conceito surgiu pela primeira vez na década de 1990 por um cara chamado Neal Stephenson. Ele introduziu esse conceito no seu romance de ficção-científica “Snow Crash”. 

Na obra, Stepherson descreve o metaverso como uma “realidade virtual onde as pessoas conviviam representadas por avatares 3D”. Algo parecido com os jogos de simuladores virtuais como “Second Life” (Os véios paia certamente vão lembra). 

A diferença é que você não precisaria de recursos físicos complexos para acessar essa realidade. Não precisaria de login, senha, as etapas tradicionais de acesso a plataformas. Bastaria o acionar de um comando simples para entrar a essa extensão virtual da realidade. Comando que ativaria, por exemplo,  um chip instalado na cabeça do indivíduo.

Mas respira. Controla o coração. Ainda não chegamos lá nesse quesito. Esse é o objetivo a se alcançar, o sonho. 

No momento, estamos na fase de desenvolvimento de mundos virtuais capazes de proporcionar experiências mais imersivas e de ser acessados de maneira mais simplificada que jogos dos anos 1990.

Sem dúvida conseguimos alguns avanços,  mas estamos distantes (talvez não muito) do chip na cabeça.

Entendendo a experiência do metaverso e a relação com o mundo dos apps

O metaverso se candidata para inaugurar a “terceira onda da internet”, a Web 3.0. 

A primeira onda foi responsável por democratizar o acesso à informação por plataformas digitais. A segunda foi marcada por permitir aos usuários não só consumir conteúdo, mas como partilhar conteúdo. 

A terceira apresenta os elementos das duas primeiras, mas como um elemento extra: a inteligência artificial para auxiliar na produção de conteúdo e na otimização de experiência online.

O metaverso se vale de mecanismos de inteligência artificial para construir ambientes virtuais complexos que aumentam a imersão do usuário nesses ambientes e facilita a troca de informações.

Hoje ele pode ser acessado por dispositivos, como óculos de realidade virtual, e aplicativos. 

Metaverso por óculos de realidade virtual

Os óculos e o mundo dos apps funcionam como espécies de “portais” para esse ambiente virtual. 

Ao usar os óculos, por exemplo, o usuário passa a ser representado por um avatar dentro desse mundo virtual com uma experiência 360Cº. Para onde quer que olhe, verá o ambiente digitalizado.

Metaverso por apps

Como dito os apps servem como portais para um novo mundo. Eles podem tanto ser porta de entrada para um ambiente totalmente digitalizado ou servir de filtro de exibição de elementos virtuais no mundo real, como este app lançado pela Samsung

As vantagens do metaverso

Diferente da Realidade Virtual que expõe o usuário a padrões sistematizados por inteligência artificial, o metaverso não se sujeita a padrões algorítmicos.

Sua vibe é outra: oferecer um ambiente virtual, acessado remotamente, para pessoas de qualquer lugar do planeta interagir e trocar informações que podem impactar o mundo real.

Por exemplo, será possível visitar uma loja da Nike no metaverso, escolher o seu calçado, no número e cores de preferência, fazer a compra e receber na sua casa! 

A mesma coisa em relação às compras no supermercado, na padaria, na farmácia, etc. As possibilidades são infinitas. 

Imagine um Second Life sem tela de computador, teclado, controle, etc. Você será inserido naquele ambiente virtual e assumirá a perspectiva do avatar. Certamente será o mais próximo de realizar um velho sonho infantil: “entrar no computador”. 

Os principais benefícios mensuráveis até o momento:

  • Experiências mais naturais de interação entre pessoas não fisicamente conectadas;
  • Mais agilidade na troca de informações e transações comerciais;
  • Detalhes mais precisos de produtos não disponíveis fisicamente; 
  • Representações minuciosas de espaços físicos;
  • Ambientes mais imersivos que estimulam a concentração e produtividade.

Entre muitos outros que talvez só tenhamos real dimensão no futuro. 

Metaverso hoje

 Hoje o que temos são várias empresas, inclusive no mundo dos apps, criando seus próprios metaversos, fazendo experiências com a tecnologia. No momento, esses metaversos não estão integrados, mas o objetivo é que no futuro não exista diferença entre cada representação. 

A ideia é que todos façam parte do mesmo universo virtual, independente do “portal” que o usuário use para acessar a “expansão da realidade”.

Algo muito similar ao que foi pra telona em Jogador Nº 1, dirigido por Steven Spielberg e adaptado do livro homônimo de Ernest Cline

As principais experiências de metaverso que temos a disposição no momento são o Horizon Workrooms, voltado para reuniões de trabalho, no mundo dos apps temos aplicativos voltados para trabalho home office. 

Muitos jogos de videogame adotam o conceito e os games foi um dos primeiros a promover tal experiência.

Até show de artista famoso já foi feito no metaverso.

O impacto do Metaverso no mundo dos apps

Em um levantamento recente, a Sensor Tower, identificou 552 aplicativos que mencionam “metaverso” em seus títulos. A pesquisa identificou que a maioria surgiu ou editou seus nomes nos últimos meses.

O número de aplicativos que passou a usar o termo subiu 66% apenas um mês após o anúncio do Facebook sobre a mudança de seu nome corporativo. 

O caminho do futuro parece ter ficado claro para muita gente. Ninguém quer ficar de fora da terceira onda da internet. O investimento em aplicativos com portais para metaverso está bombando como nunca e a tendência é de crescimento. 

A tecnologia no Brasil

Ao considerar a realidade do nosso país, a maioria dos especialistas aponta como provável algo muito semelhante com o que ocorreu com a entrada dos PCs ao país.

 Inicialmente apenas um pequeno grupo terá acesso. Conforme a tecnologia for se popularizando, esse público ampliara, mas parcela significativa da população não terá acesso devido à desigualdade crônica que impera no país. 

Contudo, apesar disso, isso não significa que investir na tecnologia será inviável, pois público interessado e ávido por novidades é que não irá faltar. Nunca falta. 

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